quarta-feira, 30 de julho de 2008
PORQUÊ A IMPRENSA NÃO É MAIS O CHAMADO "QUARTO PODER"? E O PODER DO CIDADÃO?
No livro "A TIRANIA DA COMUNICAÇÃO", Editora Vozes,(1999),Ignácio Ramonet faz uma enorme crítica aos meios de comunicação que não têm ética, aos que manipulam o que é noticiado, aos que vulgarizam seus programas a fim de conquistar o maior número de espectadores.
O que mais me chamou a atenção, entre outros temas, é a idéia do que para ele seriam os verdadeiros três poderes constituídos na sociedade atual:O primeiro poder; a Economia. Segundo poder; o Mediático e Terceiro poder; o Politico.E não, como sempre soubemos, o Legislativo, o Judiciário e o Executivo.
O chamado Quarto Poder, da imprensa ou jornalismo, não existiria mais como um interlocutor da sociedade, mas apenas "embutido" no controle dos conglomerados midiáticos. São eles que difundem ou determinam ideologias, o que é ou não necessário para o cidadão.Por exemplo, quando todos os meios de comunicação afirmam um acontecimento como verdadeiro, mesmo que seja falso, como duvidar desta verdade?
No meu entendimento, a representatividade da cidadania nunca esteve tão ameaçada. Pois na verdade, o Poder Político está intimamente (e talvez cúmplice) ligado ao poder do Mercado e das grandes Mídias.
Há a necessidade de repensarmos jornalismo e o papel do comunicador num mundo cada vez mais digitalizado e com informações instantâneas como no caso das redes de internet.Para o espectador existe a ilusão de que ver é compreender, e todo acontecimento deve ter imagens. E essa concepção suscita o interesse por cenas violentas e sensacionais.
Repensar quem fala, como fala? Sob qual influência estamos sendo informados?
A real importância para o crescimento da noção de direitos civis e cidadania neste país.
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Um comentário:
Gostaria de no mínimo parabenizá-lo, não só pelo desenvolvimento dessa matéria, mas pelo blog todo que eu estou lendo e com grande admiração, me sinto honrada de poder elogiar um jornalista de sua Grandeza, pessoas como vc que fazem a diferença em nosso jornalismo, na mídia em geral. Continue assim, precisamos de pessoas como vc nesse país. Um grande abraço.
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