quinta-feira, 31 de julho de 2008

MODERNIDADE LÍQUIDA. VELOZ. LEVE. VORAZ.. VIVER E VOAR COMO A BORBOLETA.





"Voar suavemente traz contentamento. Voar sem direção provoca estresse.", (Zygmunt Bauman)

Como enfatisar esse momento da vida para se esquecer da morte?
A vida se empurra com a barriga? Ou em holografias, com ou sem consciência?
O tempo não nos dá conta do tempo que procuramos para viver.
Onde encontrar sabedoria nessa modernidade para viver o tempo livre? Como voar suavemente sem a velocidade peculiar de nosso tempo?
O stress está sempre nos rondando a mente, após a praia num findi ou uma noite de amor.
Ver , ver e ver. Inundações de imagens, sufoco de ilustrações, espetáculos.
O que nos diz ou toca nossos sentidos esse mundo que passa diante de nós, em todos os lugares, instantâneo?
E o medo do vazio?
Tempo veloz, fluído.
Intangível e voraz.
Vivemos uma geração que se amolda ou é mutante.
Fazer, fazer, fazer, mais.
Será a velocidade um Deus?
Mundo da modernidade, como os líquidos, vamos nos caracterizando por uma incapacidade de manter a forma.
Zygmunt e o medo líquido, uma metáfora para compreender nosso mundo...Uma sociedade cada vez mais imediatista , o valor está onde não se toca. Onde encontrar a liberdade?
Entre o ontem e o hoje, líquido é algo que se adapta a forma de uma vasilha, do copo. Fluidez é o nosso tempo, ou leveza, leve.
Nada mais sólido, pesado rígido.Ford.
Hoje Bills Gates.
A leveza do dinheiro e não das tradições, territórios , ostentações.
Valores e a temperatura ambiente mudam a todo momento. E ao mesmo tempo.
Hoje o poder é leve e se esconde, não se sabe de onde vem, quem é, onde ele está.
É o dono da marca, fluída.
“A comunicação não é mais pós moderna, mas líquida e nela conceitos e interesses se amoldam ao sabor das ondas aos altos e baixos e às discrepâncias das profundezas para exibir uma superfície plana, que cobre extensivamente todo o planeta com seu abraço afago”.(Zygmunt Bauman). O Poder do Mercado.
O quê a Mídia nos esconde? Nos mostra?
È nebulosa e ativa, presente e invisível, predominante e ambígua.
Onipresente, onisciente ou onipotente? Sempre complexa.
Consumo líquidos velozes e virtuais. Compulsivamente. Desejo a MARCA, já que ela "é mais que o produto". Serei doentio? Me escondo de um possível vazio?
Ritmo acelerado, tempo se torna escasso. Quero meu espaço.
Como viver nessa dicotomia entre o ócio saudável e a frenesi da produtividade que me é exigida ?
Instituições, referências estilos de vida mudam antes que tenham tempo de se solidificarem; costumes, hábitos e verdade 'auto-evidentes' .
Como voar como a leveza da borboleta na nossa mente e espírito sem o stress coagulado da modernidade no coração ?

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