quarta-feira, 30 de julho de 2008
"FORA DO MERCADO NÃO HÁ SALVAÇÃO"-PROF.DR. DIMAS KÜNSH
No novo paradigma comunicacional o que vale, e é mais importante, é a felicidade de acesso ao consumo e às novidades.
O grande discurso hoje é o da mídia, da globalização, é o Mercado. MERCADO...MERCADO...É O TEMPLO PARA SEDUÇÃO!
O prof. propõe um olhar crítico. "O Mundo virou um shopping center, onde as necessidades antes do estado estão nas mãos privadas. A saúde, a educação, a aposentadoria, etc.
O Mercado "virou" uma espécie de DEUS, daí a frase: Fora do Mercado não há Salvação.
E ainda questiona: Cidadania é consumir?
Qual consequência de termos que ser consumidores para nos sentirmos cidadãos? Consumir marcas e bens, talvez um meio ou lugar onde se procure o amor, a felicidade.
Esse "estado de coisas" leva ao hiperconsumismo nos dias de hoje.
Na Centralidade Do Mercado, a mídia perpetua a globalização.
Agentes econõmicos globais figuram-se entre as 300 maiores empresas não financeiras do mundo.
O consumo na sociedade envolve o cidadão a uma idéia de identidade ou Pertencimento.Consumidores de diferentes "nichos" ou "tribos".
"Os consumidores passam a ser classificados em função de estilos de vida e gostos comuns, que se superpõem às identidades clássicas".
"Para o sistema globalizado não compensa desregionalizar. É preciso manter a regionalidade."
Nas estratégias de regionalização dos conglomerados é fundamental conhecer seu consumidor, o jeito pelo qual se relaciona com o mundo e atingí-lo com determinados estímulos.Para que ele não se sinta isolado ou apenas "another brick in the wall".
As grandes corporações sabem como conquistar a pré-disposição ao consumo e a fidelização das marcas.
" O desafio consiste em adaptar estratégias mercadológicas regionais e locais".
O que gera certa ambiguidade, pois " as corporações assimilam alguns predicados regionais mas, em momento algum, renunciam à idéia de atrair o público de massa com programações padronizadas, requisito indispensável para sua sustentação". (anotações de aula)
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