Ao ler este post, mais uma vez me pergunto como as mídias sociais podem ser utilizadas nas redações de jornal, como informação agregadora e de relevância para a prática jornalística, sem necessariamente a "velha" presença do gatekeeper, mas, talvez, de um "moderador" entre a interatividade e colaboração dos cidadãos..ou do chamado "citizen journalism". O TimePeole do New Yok Times tem sido um bom exemplo atual. (veja aqui nos sites favoritos)
Por enquanto apenas reproduzo aqui o artigo de Eduardo Vasques:
Quem cuida da marca nas redes sociais?
Para complementar o tema que direcionou os três últimos posts, queria tratar aqui de um assunto que me chamou a atenção. Por e-mail, consultei os colegas do grupo de estudos de RP Digital da Abracom antes de escrever este texto. Quantas empresas no Brasil possuem um gerente de mídias sociais – ou se permitirem o anglicismo, social media manager.
Como eu imaginava, o pessoal apontou apenas dois nomes: Roberto Loureiro, da Tecnisa e Saulo Passos, que atua pela Nokia na América Latina. Duas empresas conhecidas pela atuação que possuem na internet. Fiquei pensando se é preciso atingir o nível dessas duas companhias nos meios digitais para que a importância ao assunto seja tamanha que exija a nomeação de um executivo para isso?
Óbvio que não podemos negar que este movimento corporativo para as redes está apenas no começo, o que tenha dificultado também minha busca. Mas acho que já está mais do que na hora de pensar nisso. E quem vai cuidar dessa interação? O trabalho precisa ser feito, nem que seja terceirizando o trabalho com uma agência de comunicação. Afinal, sua marca já está nas redes, a decisão de participar ou não da conversa é da empresa.
A discussão no exterior é mais intensa. Lá fora, já há uma procura interessante por este perfil de profissional. É um novo campo para quem lida com comunicação. Certamente será preciso não só conhecer as redes sociais, mas estudá-las dia a dia. Vale a pena investir nisso.
Fonte: Pérolas das AIs
http://perolasdasassessorias.wordpress.com/
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
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2 comentários:
Olá Luiz, tudo bem?
Obrigado pela citação. Realmente, a mídia também precisa aprender a lidar com essa nova dinâmica da comunicação. Acho que os veículos ainda estão tentando entender toda essa movimentação, enquanto isso o tempo vai comendo pela perna, limitando o faturamento e assim por diante. Apesar de tudo, ainda é uma área muito nova até mesmo para quem tem o papel de informar essas mundanças.
Concordo colega. Talvez você já tenha tido a experiência de se sentar ao lado de executivos das tradicionais "mídias" e se desencantar com a falta de noção da necessidade de investimentos em tecnologia. Eu ainda apenas pesquiso, mas quando tentei levar projetos sobre interatividade no telejornalismo, com o Ginga, em 2007, fui evidentemente ignorado.
Como você disse, são novas dinâmicas da comunicação, tanto para o marketing como para o jornalismo. Arriscaria até a dizer que, hoje em dia, ou logo mais adiante, teríamos que rever a própria definição do que é jornalismo. E nem tanto sobre o papel do jornalista.
Pérolas das AIs é uma fonte para meus estudos. Obrigado.
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