segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Profissional de Mídias Sociais. Emprego de futuro certo. No marketing, com certeza.

Ao ler este post, mais uma vez me pergunto como as mídias sociais podem ser utilizadas nas redações de jornal, como informação agregadora e de relevância para a prática jornalística, sem necessariamente a "velha" presença do gatekeeper, mas, talvez, de um "moderador" entre a interatividade e colaboração dos cidadãos..ou do chamado "citizen journalism". O TimePeole do New Yok Times tem sido um bom exemplo atual. (veja aqui nos sites favoritos)
Por enquanto apenas reproduzo aqui o artigo de Eduardo Vasques:

Quem cuida da marca nas redes sociais?

Para complementar o tema que direcionou os três últimos posts, queria tratar aqui de um assunto que me chamou a atenção. Por e-mail, consultei os colegas do grupo de estudos de RP Digital da Abracom antes de escrever este texto. Quantas empresas no Brasil possuem um gerente de mídias sociais – ou se permitirem o anglicismo, social media manager.


Como eu imaginava, o pessoal apontou apenas dois nomes: Roberto Loureiro, da Tecnisa e Saulo Passos, que atua pela Nokia na América Latina. Duas empresas conhecidas pela atuação que possuem na internet. Fiquei pensando se é preciso atingir o nível dessas duas companhias nos meios digitais para que a importância ao assunto seja tamanha que exija a nomeação de um executivo para isso?


Óbvio que não podemos negar que este movimento corporativo para as redes está apenas no começo, o que tenha dificultado também minha busca. Mas acho que já está mais do que na hora de pensar nisso. E quem vai cuidar dessa interação? O trabalho precisa ser feito, nem que seja terceirizando o trabalho com uma agência de comunicação. Afinal, sua marca já está nas redes, a decisão de participar ou não da conversa é da empresa.
A discussão no exterior é mais intensa. Lá fora, já há uma procura interessante por este perfil de profissional. É um novo campo para quem lida com comunicação. Certamente será preciso não só conhecer as redes sociais, mas estudá-las dia a dia. Vale a pena investir nisso.
Fonte: Pérolas das AIs
http://perolasdasassessorias.wordpress.com/

2 comentários:

Edu disse...

Olá Luiz, tudo bem?
Obrigado pela citação. Realmente, a mídia também precisa aprender a lidar com essa nova dinâmica da comunicação. Acho que os veículos ainda estão tentando entender toda essa movimentação, enquanto isso o tempo vai comendo pela perna, limitando o faturamento e assim por diante. Apesar de tudo, ainda é uma área muito nova até mesmo para quem tem o papel de informar essas mundanças.

Luiz Galvão disse...

Concordo colega. Talvez você já tenha tido a experiência de se sentar ao lado de executivos das tradicionais "mídias" e se desencantar com a falta de noção da necessidade de investimentos em tecnologia. Eu ainda apenas pesquiso, mas quando tentei levar projetos sobre interatividade no telejornalismo, com o Ginga, em 2007, fui evidentemente ignorado.
Como você disse, são novas dinâmicas da comunicação, tanto para o marketing como para o jornalismo. Arriscaria até a dizer que, hoje em dia, ou logo mais adiante, teríamos que rever a própria definição do que é jornalismo. E nem tanto sobre o papel do jornalista.
Pérolas das AIs é uma fonte para meus estudos. Obrigado.